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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Pan 2011 - Guadalajara, México (2)

Por Marcus Vinicius

A classificação final dos Pan 2011 em Guadalajara no México foi:


PAÍSES
1Estados Uni...927965236
2Cuba583543136
3Brasil483558141


Já no total de medalhas o Brasil fica em segundo e Cuba em terceiro.

IPM (Índice de pessoas por medalha) - população/medalha

A população dos EUA é de 307 milhões de habitantes.
A população do Brasil  192 milhões de habitantes
A população de Cuba 11 milhões de habitantes.

Dividindo as populações pelo número de medalhas temos:

Cuba - 0,08 milhão por medalha.
Estados Unidos - 1,3 milhão  por medalha
Brasil - 1,39 milhão por medalha

Não sei pra que serve só fiz dividir. Aliás, os números não dizem tudo mas não mentem jamais.

Faz um 12 Brizola - Na Globo em 2000

Por Eduardo Goldenberg





No dia da final do Festival da Música da TV Globo, 16 de setembro de 2000, em São Paulo, para vingar a Beth Carvalho, cortada pela direção da TV Globo porque havia gravado o jingle do Brizola para a campanha pela Prefeitura do Rio fui lá, ao vivo, e gritei o nome do grande e saudoso Leonel Brizola!!!!!


http://butecodoedu.wordpress.com/2011/04/05/faz-um-12-brizola/

Homens interrompem transmissão da Globo

Corrida de Jangada (Edu Lobo/Capinam)

Por Alfredo Pessoa

Esta música foi gravada na década de 70 por Elis Regina.
Edu gravou duas vezes, inclusive ao vivo. João Bosco, ao seu estilo, arrebentou ao violão no songbook de Edu. Recentemente foi gravada também pela cantora Carol Sabóia filha de Antônio Adolfo, o arranjador de Elis na primeira gravação desta música.
O arranjo de Carol lembra o de Elis como uma homenagem a grande cantora.



Corrida de Jangada (Edu Lobo/Capinam)
D6/9                    Em7/9             A7            F#m7
Meu mestre deu a partida. É hora vamos embora
        B7/9-                 Em7/9  A7         F#m7
Nos rumos do litoral. Vamos embora
      B7/9-              Em7/9   A7         F#m7
Na volta eu venho ligeiro. Vamos embora
B7/9-             Em7/9  A7                      D6/9
Eu venho primeiro pra tomar seu coração
Em7/9        A7     F#m7 B7/9-     (Em7/9 A7 D6/9)
É hora, é hora vamos embora
  E/G#    A/G    D/F#          Bm7           Am7        D7/9
Viração virando vai.   Olha o vento,  a embarcação
         G7+                      D7+/9              D/C               A7
Minha jangada não é navio não. Não é vapor nem avião
      A#/A           B/A                   C/A      Em7/9  A7(13) D#7/9  D6/9
Mas carrega tanto amor. Dentro do seu coração
                              Em7/9
Sou seu mestre, meu proeiro
         A7                F#m7
Sou segundo, sou primeiro
     B7/9-        Em7/9          A7        D6/9
Olha reta de chegar, olha a reta de chegar
B7/9-      Em7/9         A7       F#m7
Mestre proeiro, segundo, primeiro
 B7/9-      Em7/9         A7  D6/9
Reta de chegar, reta de chegar
               E/G#
Meu barco é procissão
       A/G               D/F#
Minha terra é minha igreja 
                                   G#m7          C#7/9-        F#m7
Minha noiva é meu rosário no seu corpo vou rezar
              B7           Em7/9
Minha noiva é meu rosário
               A7              G#5-/7
No seu corpo vou rezar

G7+   C7/9   F#7(13)   B7(b13)   E7/9   A7   Am4/7   D/A
G#m5-/7   Gm6   F#7(13)   B7(b13)   E7/9   A7   D6/9

Pan 2011 - Guadalajara, México


No meio do caminho tinha uma pedra...




Resultados dos jogos do Pan 2011 - Guadalajara - México


PAÍSES
1Estados Uni...927965236
2Cuba583543136
3Brasil483558141

domingo, 30 de outubro de 2011

Utopia como motor para as atividades no interior cearense

Por Bruno Cabral


Uma das ONGs mais respeitadas e com mais tempo de atuação no Ceará, o Esplar desenvolve diversos projetos de formação, educação e inclusão social na região do semi-árido cearense. A proposta da entidade é desenvolver projetos ecologicamente sustentáveis baseados na agroecologia e na igualdade de gênero. “Essa é a nossa missão. É utópica? É. Mas é a utopia que nos move”, explica a presidente Magnólia Azevedo Said, uma das fundadoras da ONG.

Criado em 1974 por um pequeno grupo de jovens idealistas recém saídos da universidade, o Escritório de Planejamento e Assessoria Rural (Esplar) iniciou suas atividades “traduzindo” o Estatuto da Terra para pequenos produtores rurais, fazendo oposição sindical no Interior do Estado. E em 1978, constituiu-se legalmente como uma ONG.¹

No início, a entidade funcionou com recursos dos próprios fundadores. E anos depois passou a receber financiamento da empresa britânica International Cocoa Organization (ICCO)², parceria que dura até hoje, e em seguida passou a trabalhar com a agência norte-americana Inter-American Foundation.

Hoje a entidade é financiada por agências internacionais, como Evangelische Entwicklungsdienst (Alemanha), Intervita (Itália), ActionAid (Reino Unido) e Veja (França). Em 2012 será iniciada parceria de cinco anos com a União Europeia, na qual o Esplar irá atuar juntamente com a ONG Ceará Periferia em trabalho urbano focado na geração de renda para mulheres dos municípios de Fortaleza, Pacatuba, Quixadá e Ocara. Além dos convênios com organismos internacionais, o Esplar participa dos projetos do Governo Federal, “1 milhão de cisternas” e “Dom Helder Câmara”. Além de financiamento, a ONG conta³ com o apoio de voluntários de outros países para orientar e capacitar pessoas das zonas rurais.

O Esplar atua hoje em 16 municípios cearenses (Sobral, Forquilha, Canindé, Santana do Acaraú, Quixeramobim, Quixadá, Choró, Monsenhor Tabosa, Nova Russas, Tamboril, Ibicuitinga, Banabuiú, Senador Pompeu, Aracoiaba, Ocara e Massapé), atendendo ao todo 130 comunidades. Dos projetos desenvolvidos, se destaca o de cultivo de algodão orgânico, cuja produção é exportada para França para fabricação de calçados.

http://www.opovo.com.br/app/opovo/politica/2011/10/29/noticiapoliticajornal,2325008/utopia-como-motor-para-as-atividades-no-interior-cearense.shtml

(1).Esplar - Centro de Pesquisa e Assessoria;.
(2) O correto é: A ONG holandesa ICCO - ICCO é a organização inter-eclesial para o desenvolvimento. Atua em  41 países  na África, Ásia, América Latina e Europa Oriental.
(3) onde se lê conta leia-se contou

Os 50 anos da FASE


sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Porque hoje é sexta



Por Marcus Vinicius


Porque hoje é sexta, que tal uma caipirinha no bar de sua preferência à boquinha da noite com os(as) amigos(as). E lembre-se, apesar do jornal O POVO de hoje, chamar batida de Caipirinha e sugerir opções de bares onde nós poderíamos bebe-las - Caipirinha é Cachaça+ Açúcar +Limão.  O restante é batida ou para os mais descolados "drinks" ou coquetéis.
Tem até regulamentação feita pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para a Caipirinha (trancrição abaixo). 
Mas, não fiquemos nas normas legais e sim com a caipirinha. 
Kiwi, Manga, Caju, Atemóia, Banana, Cebola, Alho, Genginbre fica bem em batitas e coquetéis, alguns de de Junior. E o Junior, segundo o Marcio Alemão é o inventor de "novidades" do tipo "Panetone de chocolate", "Picanha recheada com alho".
"GABINETE DO MINISTRO
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 55, DE OUTUBRO DE 2008


O MINISTRO DE ESTADO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO, no uso da atribuição que lhe confere o art. 87, parágrafo único, inciso II, da Constituição, tendo em vista o disposto no Decreto nº 2.314, de 4 de setembro de 1997, e o que consta do Processo nº 21000. 002761/2008-31, resolve:
Art. 1º -Aprovar os regulamentos técnicos para a fixação dos
padrões de identidade e qualidade para as bebidas alcoólicas por
mistura: licor (ANEXO I), bebida alcoólica mista (ANEXO II), batida
(ANEXO III), caipirinha (ANEXO IV), bebida alcoólica composta
(ANEXO V), aperitivo (ANEXO VI) e aguardente composta (ANEXO VII).
............


REGULAMENTO TÉCNICO PARA A FIXAÇÃO DOS PADRÕES DE IDENTIDADE E QUALIDADE PARA CAIPIRINHA

Art. 1º O presente Regulamento Técnico tem por objeto estabelecer os padrões de identidade e qualidade aos quais deverá obedecer a caipirinha.
Art. 2º O presente Regulamento Técnico aplica-se à caipirinha comercializada em todo o território nacional, como também àquela comercializada no exterior.

Art. 3º Caipirinha é a bebida típica do Brasil, com graduação alcoólica de quinze a trinta e seis por cento em volume, a vinte graus Celsius, elaborada com cachaça, limão e açúcar, podendo ser adicionada de água para padronização da graduação alcoólica e de aditivos.
Parágrafo único. Será denominada de caipirinha a bebida definida no caput deste artigo preparada por meio de processo tecnológico adequado que assegure a sua apresentação e conservação até no momento do consumo.
Art. 4º Os ingredientes utilizados na produção da caipirinha são:
a) ingredientes básicos - cachaça, limão e açúcar:
1. o açúcar aqui permitido é a sacarose - açúcar cristal ou açúcar refinado -, que poderá ser substituída total ou parcialmente por açúcar invertido e glicose, em quantidade não superior a cento e cinqüenta gramas por litro e não inferior a dez gramas por litro, não podendo ser substituída por edulcorantes sintéticos ou naturais;
2. o limão utilizado poderá ser adicionado na forma desidratada e deverá estar presente na proporção mínima de um por cento de suco de limão com no mínimo cinco por cento de acidez titulável em ácido cítrico, expressa em gramas por cem gramas;
b) ingrediente opcional - água:
1. a água utilizada deverá obedecer às normas e aos padrões aprovados pela legislação específica para água potável e estar condicionada, exclusivamente, à padronização da graduação alcoólica do produto final.
Art. 5º A bebida alcoólica e a não alcoólica utilizada na elaboração da batida deverá atender ao seu respectivo padrão de identidade e qualidade definido na legislação vigente, caso exista.
Art. 6º A caipirinha não deverá ter a sua característica organoléptica ou composição alterada pelo material do recipiente, utensílio ou equipamento utilizado no seu processamento e comercialização.
§ 1º É vedada a adição de qualquer substância ou ingrediente que altere as características sensoriais naturais do produto final, excetuados os casos previstos no presente Regulamento Técnico.
§ 2º O coeficiente de congêneres da bebida não poderá exceder ao valor mensurado para o mesmo parâmetro na cachaça utilizada na elaboração da caipirinha, e será expresso em miligramas por cem mililitros de álcool anidro.
§ 3º A caipirinha deverá apresentar o sabor e o aroma dos elementos naturais contidos na matéria-prima utilizada.
Art. 7º O aditivo intencional, o coadjuvante de tecnologia de fabricação, o recipiente e as demais substâncias devem atender à legislação específica.
§ 1º É proibida a utilização de corantes na elaboração de Caipirinha.
§ 2º É vedada a utilização de recipientes e embalagens tipo flaconetes, sachês, conta-gotas, spray, ampolas, copos-medidas ou outros que caracterizem produtos similares àqueles de uso farmacêutico, medicamentoso ou terapêutico.
Art. 8º Os estabelecimentos que elaboram caipirinha deverão apresentar as condições higiênicas fixadas nas normas sanitárias em vigor.
§ 1º A caipirinha não poderá conter substância tóxica produzida por microrganismo em quantidade que possa tornar-se perigosa para a saúde humana.
§ 2º A caipirinha não deverá apresentar contaminante microbiológico ou resíduo de agrotóxico ou outro contaminante orgânico e inorgânico em quantidade superior ao limite estabelecido em legislação específica em vigor.
§ 3º Os quantitativos de contaminantes orgânicos e inorgânicos presentes no produto final engarrafado, deverão atender ao disposto no item cinco da Instrução Normativa, nº 13, de 2005.
Art. 9º Os pesos e as medidas deverão atender a legislação específica.
Art. 10. As normas concernentes à rotulagem são aquelas estabelecidas pelo Decreto nº 2.314, de 04 de setembro de 1997 e pela legislação complementar.
Parágrafo único. É vedado o uso da expressão artesanal, caseiro, reserva especial e outras expressões similares para designar, tipificar ou qualificar o produto previsto no presente Regulamento Técnico, até que se estabeleça, por ato administrativo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o regulamento técnico que fixe os critérios e os procedimentos para o uso dessas expressões.
Art. 11. Os métodos oficiais de amostragem e de análise são aqueles estabelecidos pelo Decreto nº 2.314, de 04 de setembro de 1997, pela legislação complementar e pelos atos administrativos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Art. 12. É proibida qualquer manipulação ou tratamento que tenha por objetivo modificar as qualidades originais do produto com a finalidade de ocultar alteração do mesmo.

DOU de 31 de Outubro de 2008

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

chiaroscuro

Por Marcus Vinicius


As fotos e os textos são do Blog chiaroscuro - fragmentos de um discurso amoroso sobre a cidade ( http://chiarosscuro.blogspot.com/ ).  Excelente. As fotos são de Leonardo Soares e os textos de Rosaura Soligo. Faça uma visita, serás bem recebido.
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Lá em Paraitinga - 
A noite escura sem lua e estrela ventava um vento frio no chão vermelho do caminho que dá lá na capela do pinhal. Seco voava rodando o redemoinho alumiado de contra pela luz do curral vazio e já ajeitado pra lida do leite da manhã do outro dia, que haveria de nascer gelado com mato cor de prateado. A lâmpada clareava para forasteiro ter idéia que naquele longe de vizinho habitava morador, e dentro da roda de vento e poeira rodeando pé de árvore, de cachimbo no beiço preto rachado de frio de agosto, rodopiava saci. [Leonardo Soares]
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científicamente

tá provado
quem espera
nunca alcança
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Olhares - de zelo
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Vida longa!



apesar
dos apesares,
muito mais
por causa
dos por causas,
nós gostamos
de você,
companheiro.
nunca antes
na história
deste país
gostamos tanto
de quem lá esteve.
tim-tim!
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Cidade tragada



olhos noturnos miram o nem ver, guiam os passos mal desenhados por caminhos escuros, entre becos e vielas brilha o vestido vermelho da prostituta, o rosto insone, boca pintada de cor igual, olhar embriagado do último boêmio da cidade mergulhada na penumbra da madrugada fria e gelada, garoa cinza alarga a solidão, selva de concreto imersa em caos.

olha de viés procura disco voador no céu escondido do inverno, saci fantasiado de gente, girando redemoinho de vento de chuva, infinito iluminado de luz do sol que insiste em clarear o rosto sujo do mendigo que ninguém vê, amanhecido no passeio de passos apressados, invisível assombração dobrando a encruzilhada, ventando a saia rodada da mulher do guarda.
o boteco irradia luz, Fagner na vitrola, reluz, sobressai, cativa o passante.
adentra o salão, achega ao balcão quase negro, monótono tristonho, recanto sem luz, procura na prateleira a garrafa de invisível, a dose de disco voador, o trago ensacizado, o brinde assombrado, cachaça balança saia, beijo na boca bêbada vermelha da puta gostosa do centro da cidade. [leonardo soares]